
Nome científico
Apium graveolens
Família
Apiaceae
Nome popular
SALSA DO MONTE, AIPO DOS CHARCOS, AIPO DOS PANTANOS, AIPO SILVESTRE, AIPO INCULTO
Origem
Médio Oriente
Parte usada
Raízes, sementes e folhas.
Propriedades terapêuticas
Depurativo, diurético, anti-reumático, estimulante, adelgaçante, aperitivo e sudorífico
Princípios activos
Ácidos (glicérico, glicólico, málico, tartárico, cumárico, caféico, ferrúlico, químico, xiquímico), açúcares, apéina e outros flavonóides, cálcio, carboidratos, cumarinas (sesilina, isopimpenelina, apigravina); ferro, fósforo, manitol, niacina, óleo essencial (apiósido, limoneno, sileneno, eudesmol, sedanólido, anidrido sedanônico), pentasonas, sódio, vitaminas A, B1 (tiamina), B2 (kiboflavina ), C (ácido ascórbico).
Indicações terapêuticas
Cálculos renais, edemas, ácido úrico, gota, artritismo, reumatismo, hipertensão, colesterol, obesidade
Uso Interno
Infusão: 20 a 40 g de frutos para 1 litro de água a ferver. Deixa-se repousar 10 minutos e toma-se uma chávena 3 vezes ao dia, após as refeições.
Decocção: 40 g de raiz para 1 água. Deixa-se ferver 15 minutos e toma-se 1 chávena 3 vezes ao dia.
Sumo: Faz-se um sumo de folhas e caules frescos, mistura-se-lhe sumo de limão e toma-se 2 a 3 vezes ao dia
Cru: usa-se em saladas.
Uso Externo
Gargarejos com sumo de aipo e uma ou duas gotas de óleo essencial de aipo ou limão, ajuda a combater a afonia e cura úlceras bucais
Observações
Refeição exclusiva de aipo ou sumo (pode juntar 1 colher de sopa de mel ao sumo), 2 ou 3 vezes por semana, é muito eficaz para ajudar a emagrecer de forma natural e favorece a eliminação de toxinas e permite um bom sono (é um calmante poderoso contra as insónias e agitação nervosa).
Efeitos secundários
A mulher grávida não deve tomar aipo nos primeiros 3 meses, uma vez que pode provocar contracções uterinas e prejudicar a sua gravidez.
Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular -Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008.
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