
Nome científico
Nasturtium officinale
Família
Cruciferae
Nome popular
AGRIÃO-DA-ÁGUA, AGRIÃO-DAS-FONTES
Origem
Europa
Parte usada
O vegetal inteiro
Propriedades terapêuticas
Depurativo, anti-escorbútico, diurético, antidiabético, anti-raquitismo, expectorante, unguento, cicatrizante
Princípios activos
Iodo, ferro, enxofre, fosfatos e vitaminas A, B1; B2, C, e E.
Indicações terapêuticas
Anemia, afecções pulmonares, tosse, bronquite, reumatismo, doenças das vias urinárias
Uso Interno
Sumo: Toma-se meio copo a cada refeição, adoçado com mel, combate a bronquite, tosse e a tuberculose.
Do sumo de agrião, puro ou diluído em água, tomam-se 3 ou 4 colheres de sopa diariamente, para combater a atonia dos órgãos digestivos, raquitismo, calculose renal, enfermidades do fígado e na expectoração dos catarros pulmonares crónicos.
Cru: usa-se em saladas. Temperar com sumo de limão.
Uso Externo
Cataplasmas: tritura-se num almofariz de madeira 100 g de agriões frescos. Embebe-se numa compressa e aplica-se nas zonas afectadas da pele e cobre-se com gaze.
Loção: aplica-se o sumo directamente sobre úlceras para apressar a cicatrização.
Observações
Para eliminar as larvas pequenas que não saíram na lavagem coloca-se de molho em água com sal durante meia hora
Efeitos secundários
Seu uso interno em grandes quantidades pode provocar irritações na mucosa do estômago e nas vias urinárias.
As mulheres grávidas não devem comer grandes quantidades de agrião duma vez, pelo seu possível efeito abortivo
Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular -Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008.
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