
Nome científico
Morus nigra; Morus alba
Família
Moráceas
Nome popular
AMOREIRA NEGRA; AMOREIRA-BRANCA
Origem
Ásia, Cáucaso regiões subtropicais da África e da América do Norte
Parte usada
Folhas, frutos, raízes, cascas
Propriedades terapêuticas
Laxativa, sedativa, expectorante, refrescante, emoliente, adstringente, calmante, diurética, antidiabético, anti-inflamatório, tónica
Princípios activos
Morus Alba: adenina, proteína, sais, glicose, flavonóides, cumarina, taninos;
Morus nigra: adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina, flavonóides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, vitaminas A,B1,B2,C
Indicações terapêuticas
Laxativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante e diurética, antidiabético (variedade nigra), dor de dente, anti-inflamatório, reduz pressão sanguínea.
Frutos: tónico, laxante
Folhas: antibacteriana, expectorante, sudorífero
Cascas: anti-reumática, reduz a pressão sanguínea, analgésica
Cascas da raiz: sedativa, diurética, expectorante
Uso Interno
Cozimento: 30 g de folhas para 1litro de água em infusão contra as anginas
Cozimento: 20 g de casca da raiz para 1litro de água como vermífugo
Cozimento: 50 g de casca para 1litro de água como purgante
Xarope de amoras: junta-se sumo de amora com o mesmo peso de mel ou açúcar, leva-se ao lume brando durante muito tempo até engrossar e tomar a consistência de xarope. Toma-se 1 colher de sopa 3 vezes ao dia ou no caso de crianças 1 colher de chá também 3 vezes ao dia.
Sumo: de amoras adoçadas com mel. Toma-se aos goles no caso de amigdalites e doença das cordas vocais
Uso Externo
Sumo: de amoras adoçadas com mel serve para bochechar a boca no caso de aftas.
Efeitos secundários
Não se deve consumir o fruto em caso de diarreia. Não se deve administrar as folhas nem raízes no caso de debilidade ou "frio" pulmonares.
Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário