Plantas medicinais

Plantas medicinais

terça-feira, 31 de maio de 2011

ANIS-VERDE


Nome científico
Pimpinela anisum L.

Família
Umbelíferas

Nome popular
ERVA-DOCE

Origem
Médio Oriente

Parte usada
Fruto, semente e folhas

Propriedades terapêuticas
Digestivo, expectorante, alivia a flatulência, carminativo, tónico estomacal, antiespasmódica, galactagogo, regulariza as funções menstruais, é um excelente desinfectante.

Princípios activos
Óleo essencial (anetol, isoanetol e anisaldeído, metilchavicol, derivados dos dimetílicos de estiboestrol), óleo fixo, proteínas, colina, açúcares, cumarinas, ácidos orgânicos, flavonóides, esteróis

Indicações terapêuticas
Tónico estomacal, flatulência, regulariza as funções menstruais, melhora a digestão, falta de apetite, catarros bronquiais, engorgitamento dos seios

Uso Interno
Infusão: 3 g de frutos secos de anis para 1 chávena de água a ferver. Deixa-se repousar 5 minutos e toma-se 1 chávena depois das refeições e outra ao deitar. Pode-se adoçar com mel.
Essência: 3 a 5 gotas diluídas em água e toma-se 3 vezes ao dia.
Pó: até 2 g diários

Uso Externo
Cataplasma: aplica-se folhas frescas em cataplasmas em contusões e engorgitamento dos seios

Efeitos secundários
O uso exagerado do óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos. Contra-indicado em caso de alergia ao anis e anetol.
Devido a conter anetol, qualquer bebida alcoólica feita à base de anis-verde pode provocar envenenamento com manifestações de delírio e convulsões.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

ANIS-ESTRELADO


Nome científico
Illicium anisatum L ou Illicium verum

Família
Magnoliaceae

Nome popular
ANIS-DA-CHINA, BADIANA

Origem
China, Coreia e Japão

Parte usada
Folhas, frutas e sementes

Propriedades terapêuticas
Estimulante, eupéptico estomático e carminativo

Princípios activos
Anetol

Indicações terapêuticas
Palpitações, melancolia, flatulências, meteorismo, dispepsias e espasmos do estômago, intestino, vesícula biliar e do útero

Uso Interno
Infusão: 20 g de frutos para 1 litro de água. Toma-se 1 chávena a seguir às refeições
Extracto seco: Toma-se 100 a 300 mg por dia.

Efeitos secundários
Devido a conter anetol, qualquer bebida alcoólica feita à base de anis-estrelado pode provocar envenenamento com manifestações de delírio e convulsões.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

AMOR-PERFEITO-BRAVO


Nome científico
Viola tricolor L.

Família
Violáceas

Nome popular
ERVA DA TRINDADE, VIOLETA DE TRÊS CORES, FLOR-DA TRINDADE,TRINITARIA

Origem
Ásia e Europa

Parte usada
A planta toda

Propriedades terapêuticas
Anti-inflamatório, expectorante, estimulante, sudorífica, diurética, depurativa, emoliente, anti-tumoral, laxante

Princípios activos
Flavonóides,Saponinas,Alcalóides,Taninos,Violarrutina,Violanina,Mucilagens,Resina,Glucosídeos, contém sobretudo um óleo essencial, a violaquercitrina-flavona, um metil éster do ácido salicílico.

Indicações terapêuticas
Feridas, chagas, úlceras, eczema húmido, infecções cutâneas, afecções do sangue, debilidade nervosa, cansaço, doenças cardíacas nervosas, icterícia

Uso Interno
Infusão: 30 g de flores secas ou 60 g flores frescas para 1 litro de água a ferver, deixa-se repousar 10 minutos. Toma-se 1 chávena 3 a 5 vezes ao dia.

Uso Externo
Usa-se em compressas, loções e lavagens para combater as estrias e rugas da pele, pele seca e atrofia da pele dos idosos.

Efeitos secundários
Não se deve administrar doses muito altas, já que a planta contém saponinas que podem produzir náuseas e vómitos

Observações
As pessoas que tomam uma infusão ou cozimento do amor-perfeito ficam com a urina com um cheiro semelhante à urina dos gatos.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

AMIEIRO-NEGRO


Nome científico
Rhamnus frangula L

Família
Ramnáceas

Nome popular
SANGUINHO-DE-ÁGUA, FRÂNGULA, LAGARINHO, ZANGARINHO, ZANGARINHEIRO, SANGARINHEIRO, SANGURINHEIRO, SANGUINHEIRO, FÚSARO

Origem
Europa

Parte usada
Cascas dos ramos e ramúsculos

Propriedades terapêuticas
Diurético, estimula o funcionamento da vesícula biliar, antiviral, emética e purgante

Princípios activos
Derivados de antraceno

Indicações terapêuticas
Obstipação, gota, amigdalites, hepatite, cirrose, icterícia, gengivite

Uso Interno
Infusão: 50 g de Cascas dos ramos e ramúsculos para 1 litro de água
Decoto: 40 g de Cascas dos ramos e ramúsculos para 1 litro de água

Uso Externo
O uso da decocção no couro cabeludo elimina lêndeas e piolhos.

Efeitos secundários
Não é recomendado o uso por parte de grávidas, lactantes, ou durante a menstruação e crianças menores de 15 anos. Pessoas com hemorróidas deverão igualmente evita-lo.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

AMOREIRA


Nome científico
Morus nigra; Morus alba

Família
Moráceas

Nome popular
AMOREIRA NEGRA; AMOREIRA-BRANCA

Origem
Ásia, Cáucaso regiões subtropicais da África e da América do Norte

Parte usada
Folhas, frutos, raízes, cascas

Propriedades terapêuticas
Laxativa, sedativa, expectorante, refrescante, emoliente, adstringente, calmante, diurética, antidiabético, anti-inflamatório, tónica

Princípios activos
Morus Alba: adenina, proteína, sais, glicose, flavonóides, cumarina, taninos;
Morus nigra: adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina, flavonóides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, vitaminas A,B1,B2,C

Indicações terapêuticas
Laxativa, expectorante, refrescante, emoliente, calmante e diurética, antidiabético (variedade nigra), dor de dente, anti-inflamatório, reduz pressão sanguínea.
Frutos: tónico, laxante
Folhas: antibacteriana, expectorante, sudorífero
Cascas: anti-reumática, reduz a pressão sanguínea, analgésica
Cascas da raiz: sedativa, diurética, expectorante

Uso Interno
Cozimento: 30 g de folhas para 1litro de água em infusão contra as anginas
Cozimento: 20 g de casca da raiz para 1litro de água como vermífugo
Cozimento: 50 g de casca para 1litro de água como purgante
Xarope de amoras: junta-se sumo de amora com o mesmo peso de mel ou açúcar, leva-se ao lume brando durante muito tempo até engrossar e tomar a consistência de xarope. Toma-se 1 colher de sopa 3 vezes ao dia ou no caso de crianças 1 colher de chá também 3 vezes ao dia.
Sumo: de amoras adoçadas com mel. Toma-se aos goles no caso de amigdalites e doença das cordas vocais

Uso Externo
Sumo: de amoras adoçadas com mel serve para bochechar a boca no caso de aftas.

Efeitos secundários
Não se deve consumir o fruto em caso de diarreia. Não se deve administrar as folhas nem raízes no caso de debilidade ou "frio" pulmonares.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

ALTEIA


Nome científico
Althaea officinalis L

Família
Malvaceae.

Nome popular
MALVAÍSCO, MALVAROSA

Origem
Ásia

Parte usada
Folhas, flores, raízes.

Propriedades terapêuticas
Emoliente, béquico, anti-séptico e branqueador da pele.

Princípios activos
Glúcidos, pectina, açúcares, ácidos fenólicos e flavanóides.

Indicações terapêuticas
Diarreias, desinteria, laringites, traquítes, tosse, amigdalites, faringites, hemorróidas, rectites, vulvites, inflamações na pele e nos pruridos, úlceras da boca, abcessos dentais furúnculos, acne e queimaduras.

Uso Interno
Infusão: 40 g de raízes para 1 litro de água para perturbações intestinais. Beba e a 3 chávenas por dia.
Infusão: 20 g de flores ou folhas para 1 litro de água para inflamações do aparelho respiratório. Beba e a 3 chávenas por dia.
Pó/extracto seco: 6 g por dia

Uso Externo
Decocção: 40 g de raiz para 1 litro de água. Usa-se em gargarejos, bochechos, banhos, irrigações, clisteres e duches vaginais.
Cataplasmas: das folhas e/ou raízes para problemas de pele.
Infusão: 30 g de flores e/ou folhas para 1 litro de água para lavagens, irrigações ou clisteres.

Efeitos secundários
Quando combinado com álcool, taninos e ferro a alteia pode tornar-se tóxica. Pode também interferir com quem esteja a tomar insulina

Observações
Também é aconselhado às crianças, dando-lhes a chupar e morder um pedacinho de raiz, para amolecer, desinflamar as gengivas e facilitar a dentição.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

sábado, 28 de maio de 2011

ALOE VERA


Nome científicoAloe Vera (L.) Burm. F.

Espécie
Barbadensis Miller

FamíliaLiliaceae

OrigemÁfrica, especificamente no Cabo Colónia e nas montanhas da África tropical

Parte usadaFolha, polpa, seiva

Propriedades terapêuticas
Antibiótica, anti-inflamatório, adstringente, coagulante, inibidora da dor, estimulante do crescimento celular, energética, nutritiva, digestiva, desintoxicante, cicatrizante e hidratante.

Princípios activos
Descrição dos componentes mais importantes:
Antriquinonas:
Aloína, Isobarbaloína, Antracena, Ácido cinâmico, Emodina, Barbaloína, Antranol, Ácido aloético, Resistanóis, Ácido crisofânico.
Minerais:
Cálcio, Magnésio, Sódio, Cobre, Ferro, Manganês, Potássio, Zinco, Cromo, Cloro.
Vitaminas:
A, B2, B3, B6, B7, B9, C, E.
Mono e Polissacarídeos:
Celulose, Glicose, Manose, Galactose, Arabinose, Aldonentose, L-ranose, Ácido urónico, Xilose, Ácido glucorónico.
Aminoácidos essenciais:
Lisina, Treonina, Valina, Metionina, Leucina, Isoleucina, Fenilalamina, Triptofano.
Aminoácidos Secundários:
Histidina, Arginina, Hidroxiprolina, Ácido aspártico, Serina, Ácido glutâmico, Prolina, Glicerina, Alanina, Cistina, Tirosina.
Enzimas:
Aliase, Alcalinase, Fosfatase, Amilase, Carboxipeptidase, Catalase, Celulase, Lipase, Peroxidase.

Indicações terapêuticas

Uso externo:

Alopecia;
Caspa;
Gomina;
Seborreia;
Acne;
Rugas;
Eczemas;
Borbulhas e espinhas;
Manchas castanhas ;
Celulite;
Cicatrizes;
Desodorizante;
Enfermidades de infância;
Erupções alérgicas;
Hemorróides;
Feridas e cortes;
Infecções por fungos;
Inflamações;
Picadas de insectos, ortigas e medusas;
Pés cansados;
Psoríase;
Queimaduras;
Varizes

Uso interno:

Acidez do estômago;
Cãibra e dores musculares;
Artrite e reumatismo;
Asma;
Cancro e Sida;
Colesterol;
Diabetes;
Digestão pesada;
Dores menstruais;
Prisão de ventre:
Higiene dentária;
Hipertensão;
Infecções vaginais;
Chagas ou úlceras bocais;
Úlceras internas e gastrites;
Varicela;
e muitas outras patologias.

Efeitos secundários

Se usada a folha, polpa, seiva é contra-indicada às pessoas que sofram de hemorróides e às mulheres grávidas e inadequada para uso em crianças porque contém Aloina (Suco amarelo óleo resinal de Látex chamado também de Aloina. Droga laxativa, concentrado tóxico composto por 12 antraquinonas os constituintes dominantes e uns pequenos antraglicósidos. Este complexo devido ao seu número elevado, não deve ser consumido por causa dos seus efeitos tóxicos e negativos. A sua comercialização foi como suplemento natural, foi proibida pela F.D.A. dos E.U.A. devido ao perigo dos seus constituintes activos. Estudos recentes feitos por uma universidade em New Jersey USA provam que estes antraquinonas são altamente perigosos.)
Mas se isentas desta substancia através de um processo industrial usado por algumas empresas que comercializam o Aloé não são conhecidos efeitos secundários apesar de ser sempre possível encontrar-se quem seja alérgico.


Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago, Frei Romano,”Câncer tem cura”, Editora Vozes;
Pinto Augusto, “O Boticário I e III” Moderna Editorial Lavores.

ALHO


Nome científico Allium sativum L.

FamíliaLiliáceas

Nome popularALHO-COMUM, ALHO-ORDINÁRIO, ALHO-HORTENSE, ALHO-VULGAR

OrigemÁsia

Parte usadaDentes (bulbilhos)

Propriedades terapêuticasExpectorante, antigripal, febrífugo, desinfectante, anti-inflamatório, antibiótico, antisséptico, vermífugo (lombriga, solitária e ameba, diurético, anti-diabético

Princípios activosAlicina, alinasa, inulina, nicotinamida, galantamina, ácidos fosfórico e sulfúrico, vitaminas A, B2, B6 e C, proteínas e sais minerais.

Indicações terapêuticasHipertensão, colesterol, picadas de insecto, antisséptico, arteriosclerose e contra ácido úrico, cancro.

Uso InternoCru: comer 2 a 5 dentes de alho picados com água ou postos sobre pão torrado com
azeite.
Pôr 3 dentes de alho de molho num copo de água durante a noite e beber no dia
seguinte
Decocção: cozer 30 g de alhos com 1 litro de água e tomar 2.5 dl por dia.
Cápsulas: tomar até 2000 mg por dia, após pequeno almoço e após jantar.

Uso ExternoCataplasma: colocar vários dentes de alho esmagados em forma de cataplasma aplicado sobre a zona com dores reumáticas.
Massagem: esfregar energicamente a zona dolorida com dores de origem artrítica.

Efeitos secundáriosContra-indicado para pessoas com problemas estomacais e de úlceras, gravidas e mães em amamentação e em pessoas com dermatites. Em doses muito elevadas, pode provocar dor de cabeça, de estômago, dos rins e até tonturas. Também não deve ser utilizado em doses altas em casos de hemorragias, qualquer que seja a sua origem (mesmo traumática). É também desaconselhado durante o período menstrual

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest.

ALFAZEMA


Nome científico
Lavandula officinalis Chaix & Kitt.

Família
Labiatae

Nome popular
LAVÂNDULA

Origem
Ásia.

Parte usada
Flores

Propriedades terapêuticas
Anti-séptico, tónico, antiespasmódico, calmante, digestivo, antibacteriana, carminativa, revulsiva

Princípios activos
Óleos essenciais (acetato de linalilo e linalol), taninos 12%, cumarinas, princípio amargo, saponina ácida, resina

Indicações terapêuticas
Reumatismo, nevralgias, hemicrania, excitação nervosa, insónia, vertigens, contusões, feridas, inapetência, má digestão, asma, coqueluche, faringite, laringite, depressão, cistites, enxaquecas, bronquite, corrimento vaginal, prurido vaginal, sarna, piolho

Uso Interno
Infusão: 15 g de flores secas para 1 litro de água, bebida quente, uma chávena 3 vezes ao dia, junto um pouco de mel.

Uso Externo
Utiliza-se o óleo essencial em banhos de vapor e massagens. Aplicar compressas da infusão nos locais doloridos.

Efeitos secundários
Seu uso dentro das doses preconizadas não tem contra-indicação. Nas mulheres grávidas deve-se evitar o uso em doses altas por ser estimulante uterino. Doses altas em na forma de essência podem causar convulsões.

Observações
Utiliza-se dentro de gavetas para evitar a traça.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest.

ALFAVACA


Nome científico
Parietaria officinalis

Família
Urticaceae

Nome popular
ALFAVACA-DE-COBRA, PARIETARIA, ERVA DAS MURALHAS, ERVA FURA PAREDES, ERVA DE SANTANA, ERVA DE NOSSA SENHORA, ERVA DOS MUROS, FAVACA E FAVACA-DE COBRA, (Beira Baixa), HELXINA, COBRINHA (Estremadura), COLERINHA PALIETÁRIA, PALIETÁRIA, PALETAINA, PALITAINA, PALEIRO, PULITAINA (Ponte de Lima), PULITÁRIA, URTIGA MANSA (Açores)

Origem
Europa

Parte usada
Toda a planta

Indicações terapêuticas
Nefrites, cistites, prostatites, calculose renal, oligúria, digestões pesadas, flatulência, hepatites, febre, queimaduras, feridas, gretas dos lábios, da pele, do mamilo e fissuras anais

Uso Interno
Infusão: 30 a 50 g da planta seca ou fresca para 1 litro de água fervente, que se bebe em 5 tomas ao longo do dia
Sumo: da planta acabada de colher tomar 1 decilitro 3 vezes por dia
Tintura e Alcoolatura: 50 gotas por dia
Extracto fluído: dose máxima de 20 ml por dia

Uso Externo
Banhos: Infusão de 60 g da planta seca ou fresca para 1 litro de água fervente.
Gargarejos: Infusão de 60 g da planta seca ou fresca para 1 litro de água fervente.
Cataplasmas: da planta fresca bem esmagada, que se aplica na zona tratar

Efeitos secundários
Não foram relatados quaisquer efeitos secundários nocivos

Observações
Veterinária: infusão ou cozimento para tratamento das nefrites dos bovídeos

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular -Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

ALFACE


Nome científico
Lactuca sativa

Família
Asteraceae

Nome popular
ALFACE-HORTENSE, SALADA, SELADA (Beira Baixa)

Origem
Leste do Mediterrâneo

Parte usada
Folhas e talos

Propriedades terapêuticas
Hipnótica , calmante, anti-diabética

Princípios activos
Vitaminas A, B1, B2 e C; Sais minerais: cálcio, fósforo, ferro; lactucarium e fibras.

Indicações terapêuticas
Insónia, diabetes, conjuntivites e outras inflamações oculares, prisão de ventre.
Uso Interno
Infusão: ferver 250 ml de água com 2 talos de alface durante 10 minutos e tomar 1 chávena ao deitar
Crua: usa-se em saladas.
Sumo: 1 colher de sopa ao deitar.

Uso Externo
Decocção: 40 g de folhas e talos para 1 litro de água fervendo durante 5 minutos.
Fazer lavagens dos olhos para tratar conjuntivites e outras inflamações oculares, ao levantar e antes de deitar.

Efeitos secundários
Não foram relatados quaisquer efeitos secundários nocivos

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular -Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

ALECRIM


Nome científico
Rosmarinus officinalis L.

Família
Lamiaceae (Labiatae)

Nome popular
ALECRINZEIRO, ANECRIL (Beira Baixa)

Origem
Sul da Europa e Norte da África.

Parte usada
Folhas e flores

Propriedades terapêuticas
Estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatadora, anti-séptica.

Princípios activos
Óleo essencial – Borneol; pineno, canfeno, cânfora, cienol, acetato de bornila -; diperteno – rosmaricina; tanino, saponina; ácidos orgânicos; pigmentos; flavonóides

Indicações terapêuticas
Dores reumáticas, depressão, cansaço físico, gases intestinais, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas, dor de cabeça de origem digestiva, problemas respiratórios,

Uso Interno
Infusão: 2 a 4 g de alecrim seco para 1 chávena de água a ferver. Tape e deixe repousar por 10 minutos. Beba 3 chávenas por dia após as refeições.

Uso Externo
Para banhos de doentes reumáticos e entorses, coza as folhas de alecrim na quantidade de 30 g para 1 litro de água e utilize em banhos ou compressas quentes.

Efeitos secundários
Em altas doses pode ser tóxico e abortivo. Em doses elevadas pode provocar irritações gastrointestinais.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest.