
Nome científico
Pimpinela anisum L.
Família
Umbelíferas
Nome popular
ERVA-DOCE
Origem
Médio Oriente
Parte usada
Fruto, semente e folhas
Propriedades terapêuticas
Digestivo, expectorante, alivia a flatulência, carminativo, tónico estomacal, antiespasmódica, galactagogo, regulariza as funções menstruais, é um excelente desinfectante.
Princípios activos
Óleo essencial (anetol, isoanetol e anisaldeído, metilchavicol, derivados dos dimetílicos de estiboestrol), óleo fixo, proteínas, colina, açúcares, cumarinas, ácidos orgânicos, flavonóides, esteróis
Indicações terapêuticas
Tónico estomacal, flatulência, regulariza as funções menstruais, melhora a digestão, falta de apetite, catarros bronquiais, engorgitamento dos seios
Uso Interno
Infusão: 3 g de frutos secos de anis para 1 chávena de água a ferver. Deixa-se repousar 5 minutos e toma-se 1 chávena depois das refeições e outra ao deitar. Pode-se adoçar com mel.
Essência: 3 a 5 gotas diluídas em água e toma-se 3 vezes ao dia.
Pó: até 2 g diários
Uso Externo
Cataplasma: aplica-se folhas frescas em cataplasmas em contusões e engorgitamento dos seios
Efeitos secundários
O uso exagerado do óleo essencial pode provocar efeitos tóxicos. Contra-indicado em caso de alergia ao anis e anetol.
Devido a conter anetol, qualquer bebida alcoólica feita à base de anis-verde pode provocar envenenamento com manifestações de delírio e convulsões.
Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008
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