Plantas medicinais

Plantas medicinais

quarta-feira, 29 de junho de 2011

CÂNFORA


Nome científico
Cinnamomun comphora (L.) Nees & Eberm.

Família
Lauráceas

Nome popular
CANFOREIRO

Origem
Ásia Oriental, particularmente da ilha de Formosa, Japão e China Meridional.

Parte usada
Folhas

Propriedades terapêuticas
Anti-séptica, estimulante, excitante, anti-reumática, parasiticida, anti-nevrálgica, revulsiva, anestésico local, anti-térmica, anti-diarreica, anti-helmíntica, moderadora das secreções sudoral e láctea.

Princípios activos
Terpenos (alfa-pineno, nopineno, canfeno, dipenteno, cariofileno, cadineno, bisaboleno, canfazuleno, etc.), álcoois (borneol, linalol, alfa-terpinol, etc.), cetonas (cânfora,piperitona), óxidos (cineol, etc.)

Indicações terapêuticas
Contusões, dores musculares, reumatismo, frieira,

Uso Interno
Infusão: 3 a 4 folhas, 3 vezes ao dia
Extracto bruto aquoso: 3 folhas, 3 vezes ao dia

Uso Externo
Cataplasmas, compressas, fricções: 4 vezes ao dia

Efeitos secundários
O óleo é muito potente e muito estimulante. A overdose pode causar convulsões e vómitos ou situações ainda mais graves, pelo que deve ser usado com precaução. Grávidas, quem sofre de epilepsia ou asma não devem usar este óleo.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008,

terça-feira, 28 de junho de 2011

CAMOMILA


Nome científico
Matricaria chamomilla L.

Família
Asteraceae

Nome popular
CAMOMILA-VULGAR, CAMOMILA-LEGÍTIMA, CAMOMILA-DOS-ALEMÃES, CAMOMILA-ALEMÃ, MARGAÇA-DAS-BOTICAS. MANÇANILHA (Espanha e regiões Raianas)

Origem
Europa e América do Norte

Parte usada
Flor seca

Propriedades terapêuticas
Anti-inflamatório, antiespasmódica, analgésica, anti-séptica, antimicrobiana, anti-helmíntica, cicatrizante.

Princípios activos
Óleo essencial, composto de sesquiterpenos cíclicos como o
a-bisabolol, pró-camazuleno; matricina; flavonóides (apigenina); colina; aminoácidos; ácidos graxos; sais minerais; terpenos; cumarinas como a herniarina e umbeliferona; mucilagens; ácidos orgânicos.

Indicações terapêuticas
Ansiedade, insónia, síndromes febris, dispepsia, flatulência, náusea, vómito, inflamação bucal. Dor de origem reumática. Clareadora dos cabelos. Menstruação dolorosa.

Uso Interno
Infusão: 1 colher de sopa de flores para uma chávena de água a ferver, deixa-se repousar 10 minutos, filtrar e adoçar com mel. Toma-se 1 chávena 3 ou 4 vezes ao dia

Uso Externo
Lavagens: Faz-se um infusão concentrada, deixa-se em repouso 15 a 20 minutos, côa-se e usa-se em lavagens nasais e anais, e também em gargarejos.
Compressas: a mesma infusão anterior serve para compressas que se aplicam nas zonas afectadas.

Efeitos secundários
Não deve ser utilizada em doentes que tomem medicamentos com varfarina, pois os riscos de hemorragia são aumentados.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

CALÊNDULA


Nome científico
Calendula officinalis L.

Família
Asteraceae

Nome popular
Maravilha

Origem
Europa

Parte usada
Flores e folhas

Propriedades terapêuticas
Cicatrizante, antisséptico, sudorífico, analgésico, colagogo, anti-inflamatório, anti-viral, antiemético, vasodilatador, tonificante da pele.

Princípios activos
Flavonóides, saponosídeos e polissacarídeos

Indicações terapêuticas
Acne, inflamações da pele e das mucosas (boca e garganta), feridas, psoríase, varizes, estômago, úlceras gastroduodenais, normaliza a menstruação, afecções nervosas

Uso Interno
Infusão: 2 colheres de sopa de flores em 1/2 litro de a ferver, deixa-se repousar 5 minutos e toma-se 1/2 chávena de manhã e 1/2 chávena à noite.

Uso Externo
Banhos: deita-se 50 g de folhas para 1 litro de água e deita-se na banheira
Cataplasma: esmagam-se folhas e flores tenras, colocam-se num pano e aplica-se sobre a zona afectada.

Efeitos secundários
Em excesso, a planta pode provocar depressão, nervosismo, falta de apetite, náuseas e até vómitos.

Bibliografia: Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

CACAUEIRO


Nome científico
Theobroma cacao L.

Família
Sterculiacea

Nome popular
CACAUZEIRO, CACAU

Origem
Florestas tropicais das Américas Central e Sul, incluindo a Amazónia Brasileira.

Parte usada
Sementes e cascas das sementes

Propriedades terapêuticas
Emoliente, diurética, vasodilatadora, estimulante do SNC e do coração análogas às da cafeína.

Princípios activos
Gordura, Teobromina, Cafeína, Esteróis Substâncias proteicas, Vitaminas do grupo B (tiamina, lactoflavina, piridoxina, biotina, pantotenato de cálcio, nicotinamida, ácido fólico, vitamina B12), Traços de vitamina D, Açúcares (glucose, sacarose, rafinose, estaquiose), Mucilagens, Pectinas, Amido, Esteróis Óleo essencial, Ácidos livres (valérico, caprílico, cáprico), Ésteres de ácidos gordos inferiores, Substâncias proteicas, Epicatequina, Flavonóides, Procianidinas, Aminas, Adenina, Guanina, Teofilina, porém em quantidade muito pequena, Taninos, Vermelho de cacau.

Indicações terapêuticas
Utilizado nas convalescenças como alimento energético, ataques anginosos, estimula as funções do aparelho urinário, combate as nefrites, é empregado nas fraquezas orgânicas e no esgotamento físico, rachaduras do lábio e bicos dos seios.

Uso Interno
Chá: 30 g de cascas das sementes para 1 litro de água utiliza-se como aromático, aromático, peitoral e tónico.
Entra na preparação do chocolate e na maior parte das farinhas nutritivas, pudins, gelados, etc.

Uso Externo
Manteiga de cacau: pele seca e áspera, mamilos e lábios gretados aplique nas áreas afectadas 4 a 5 vezes por dia.

Efeitos secundários
Os hipertensos e as pessoas nervosas não devem abusar do cacau. Também não é recomendado (mesmo sob a forma de chocolate ou outros variados) em casos de prisão de ventre, insónias e taquicardia. Também irá agravar a acne nos adolescentes.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular -Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest.

terça-feira, 7 de junho de 2011

BORRAGEM


Nome científico
Borago officinalis L.

Família
Borragináceas

Nome popular
BORRAGE (Beira Baixa)

Origem
Mediterrâneo

Parte usada
Folhas, sumidades floridas

Propriedades terapêuticas
Depurativa, anti-reumática, antitussígeno, laxativa, anti-inflamatória, emoliente, expectorante, diurética, lenitiva, sudorífera

Princípios activos
Mucilagem, tanino, nitrato de potássio, sais (potássio, cálcio), alantoína, óleo essencial, saponina, óleo fixo, ácido salicílico, Vitamina C

Indicações terapêuticas
Gota, afecções respiratórias (bronquites, tosses), escassez de urina, reumatismo, transtornos menstruais, furúnculo

Uso Interno
Infusão: 40 g de folhas para 1 litro de água a ferver, deixa-se repousar 10 minutos, filtrar e adoçar com mel. Toma-se 1 chávena 3 vezes ao dia
Sumo: das folhas frescas antes da floração da primavera. Tomar em jejum.

Uso Externo
Cataplasma: Esmagam-se folhas cruas ou escaldadas com água a ferver e aplicam-se sobre as zonas afectadas

Efeitos secundários
Deve-se tomar um cuidado ao fazer preparações com a borragem. Deve-se filtrar muito bem para que se eliminem os pêlos, visto que engolidos, podem causar irritações no estômago e na garganta.
Não deve ser utilizado por grávidas.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

BOLDO


Nome científico
Pneumus boldus Molina

Família
Monimiáceas

Nome popular
BOLDO-DO-CHILE

Origem
Chile

Parte usada
Folhas

Propriedades terapêuticas
Tónica, excitante, aperiente, digestivo, carminativo , diaforético, calmante, estomáquica, eupéptica, colagoga, colerética, diurética

Princípios activos
Óleo essencial (eucaliptol, ascaridol, cineol, eugenol e alfa pineno)(2% v/p); Alcalóides (totais 0,250 a 0,535 %) sendo eles: (boldina 0,1%), iso-coridina, nor-isocoridina, N-metil-laurotetanina e esparteína; Taninos;

Indicações terapêuticas
Afecções do fígado e do estômago, litíase biliar, cólicas hepáticas, hepatites, dispepsia, tontura, insónia, prisão de ventre, reumatismo, gonorreia.

Uso Interno
Infusão: 10 a 20 g para 1 litro de água a ferver, deixa-se repousar 10 minutos e toma-se 1 chávena 3 vezes ao dia antes das refeições.

Efeitos secundários
Não deve ser utilizado por grávidas.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

BELDROEGA


Nome científico
Portulaca oleracea L.

Família
Portulacáceas

Nome popular
BELDRO-FÉMEA, PORTULACA

Origem
A literatura é um pouco confusa quanto a sua origem. Tem-se referência de que ela seja nativa da China, Japão, Índia, África e partes da Europa. Outras literaturas trazem referência de que as espécies desta família são originárias principalmente da América ocidental e andina.

Parte usada
Planta inteira

Propriedades terapêuticas
Diurética, laxante, vermífuga, antiescorbútica, sudorífera, colerética, depurativa, emoliente, anti-inflamatória, antipirética e antibacteriana.

Princípios activos
Ácido oxálico, sais de potássio (nitrato, cloreto e sulfato) ( 1% na planta fresca e 70% na planta seca), derivados da catecolamina (noradrenalina, DOPA e dopamina, em altas concentrações), ómega 3.

Indicações terapêuticas
Depurativa do sangue, disenteria, enterite aguda, mastite, hemorróidas, cistite, hemoptise, cólicas renais, queimaduras, úlceras, inflamação dos olhos,

Uso Interno
Sumo: 100 g de sumo por dia misturado com leite e mel.

Uso Externo
Compressa: 100 g da planta seca para 100 ml de água, ferve-se 15 a 30 minutos em fogo brando. Embeber a compressa e aplicar na região afectada

Efeitos secundários
Não foram relatados quaisquer efeitos secundários nocivos

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

domingo, 5 de junho de 2011

BARDANA


Nome científico
Arctium lappa L.

Família
Compostas

Nome popular
BARDANA-MAIOR, PEGAMASSO, PEGAMASSO-MAIOR, LAPA, ERVA-DOS-TINHOSOS

Origem
Europeia, sendo muito comum no Japão, Portugal, França, Itália.

Parte usada
Raiz e folha

Propriedades terapêuticas
Depurativa, diurética (eficaz eliminador do ácido úrico), colerética, laxativa, diaforética, anti-séptica, estomáquica, antidiabética, actua nos casos de insuficiência hepática, dermatoses, antibiótico externo principalmente para bactérias gram-positivas

Princípios activos
Óleo essencial até 0,2%, polifenóis, inulina 40 a 50%, mucilagens, lapatina, taninos, sais minerais, princípio antibiótico, ácido clorogênico, vitaminas do grupo B e A, fuquinona, glicosídeos, resina, cálcio, potássio, magnésio, princípio amargo

Indicações terapêuticas
Purificador do sangue, afecções reumáticas, queda de cabelo, picadas de insectos, torções, hemorróidas, enfermidades crónicas da pele, acnes, eczemas, pruridos, seborreia da face, herpes, vesícula inflamada, cálculo biliar, hepatite viral, cirrose

Uso Interno
Infusão: 50 g de raiz para 1 litro de água a ferver, deixa-se repousar 10 minutos e toma-se 1 chávena 3 vezes ao dia.
Maceração: coloca-se num litro de água fria 20 a 30 g de raiz triturada e deixa-se estar durante 6 horas, ferve-se depois 1 minuto e toma-se 1 chávena 3 vezes ao dia.

Uso Externo
Loções: aplicam-se usando o sumo fresco da planta.
Cataplasma: formar uma com raiz cozida ou folhas frescas amassadas e aplicar durante 10 minutos várias vezes ao dia
Compressas: faz-se uma infusão de 40 g de raiz para meio litro de água a ferver, deixa-se repousar 10 minutos e aplica-se a compressa embebida na infusão 10 a 15 minutos até 6 vezes por dia

Efeitos secundários
Não usar na gravidez dada a existência de certa actividade estimulante uterina.

Observação
Os Japoneses comem as raízes cozidas em saladas

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

AVENCA


Nome científico
Adiantum capillus-veneris L

Família
Polipodiáceas

Nome popular
CAPILÁRIA, CAPILÁRIA-DE-MOMPILIER, AIVENCA.

Origem
Europa

Parte usada
Folhas

Propriedades terapêuticas
Diuréticas, sedativas, antiinflamatórias, expectorantes e emenagogas

Princípios activos
Óleos essenciais, tanino e mucilagem

Indicações terapêuticas
Tosses, catarros, afecções bronquiais e rouquidão

Uso Interno
Infusão: 2 colheres de sopa de folha picada para um litro de água fervente.
Xarope: 100 g para 1 litro de água, deixa-se ferver até reduzir o líquido a 1 terço. Filtra-se e acrescenta-se mel. É indicado para a tosse rebelde das crianças

Uso Externo
Lavagem: O chá de avenca é excelente para lavagem e higiene do couro cabeludo, combatendo os males que atacam os cabelos..
Gargarejos: para descongestionar as anginas.

Efeitos secundários
Não são conhecidos efeitos secundários

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008.

AVEIA


Nome científico
Avena sativa L

Família
Gramineas

Origem
Origem da aveia não é bem clara, talvez na Ásia e no Oriente Médio.

Parte usada
Sementes e partes aéreas.

Propriedades terapêuticas
Diurética, emoliente, saciante, antivaricosica, revitalizante e reconstituinte.

Princípios activos
70% hidratos de carbono de absorção lenta, 14 % de proteínas, 7 % de gorduras insaturadas, vitaminas B2 e B5, A e E, ácido pantoténico, enzimas, fósforo, cálcio, magnésio, ferro, zinco e enxofre.

Indicações terapêuticas
Insónia, exaustão nervosa, arteriosclerose, reumatismo e gota

Uso Interno
Infusão: 3 g de planta seca para 250 ml de água a ferver, deixe repousar 5 minutos e filtre. Beber 3 a 4 chávenas por dia. Mais 1 ao deitar se houver insónia.
É usado em flocos ou farelo em sopas, iogurtes, mistura com outros cereais, etc.

Uso Externo
Banho relaxante: junte a infusão numa banheira de água morna, na proporção de 1 litro de infusão para 1 banheira de água.

Efeitos secundários
Deve ser evitada por pessoas de doença celíaca.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,

ARTEMÍSIA


Nome científico
Artemisia vulgaris L

Família
Compostas

Nome popular
ARTEMÍSIA-VERDADEIRA, ARTEMÍSIA-COMUM, FLOE-DE-SÃO-JOÃO, ERVA-DE-FOGO, ERVA-DE-SÃO-JOÃO, URTEMIGE (Porto), RAINHA-DAS-ERVAS (Açores)

Origem
América do Norte

Parte usada
Extremidades floridas

Propriedades terapêuticas
Vermífuga, emenagoga, estimulante, tónica, febrífuga.

Princípios activos
óleo essencial, absintina, resinas, tanino, ácidos e nitratos.

Indicações terapêuticas
Cólicas, flatulentas, acidentes nervosos, histeria, convulsões infantis, vermes intestinais.

Uso Interno
Infusão: 10 a 20 g de planta fresca para 1 litro de água a ferver., deixa-se repousar 10 minutos e toma-se 1 chávena 2 vezes ao dia.

Uso Externo
Infusão: 30 g de planta fresca para 1 litro de água a ferver., deixa-se repousar 10 minutos e aplica-se em loção sobre o couro cabeludo.

Efeitos secundários
Não é recomendado a grávidas nem a lactantes; o tratamento prolongado (ou doses excessivas) pode causar perturbações nervosas. Também quem sofre de úlcera gastroduodenal não deve tomar este chá.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

ARRUDA


Nome científico
Ruta graveolens L.

Família
Rutaceae

Nome popular
RUDA, ARRUDA-DOS JARDINS, ARRUDA-FÉTIDA, ERVA-DA-GRAÇA, ERVA-DAS-BRUXAS

Origem
Ásia Menor

Parte usada
Folhas, flores

Propriedades terapêuticas
Adstringente, analgésica, antiasmática, antiepiléptica, antiespasmódica, anti-helmíntica, anti-hemorrágica, anti-histérica, anti-inflamatório, antinevrálgica, bactericida, calmante, carminativa, cicatrizante.

Princípios activos
Alcalóides, ácido salicílico livre, álcool metilnonílico, e seus ésteres, matérias resinosas e pépticas, flavonóides, óleo essencial, pipeno, psoraleno, quercitina, ribalinidina, rubalinidina, rutacridona, rutalidina, rutalinium, rutina.

Indicações terapêuticas
Normalização do ciclo menstrual, sarna, piolhos, conjuntivite, leximaniose. Acredita-se que a mais importante virtude da arruda é oferecer maior resistência aos capilares sanguíneos, evitando-se assim possíveis hemorragias. Afecção dos rins, alterações menstruais, ansiedade, asma brônquica, bexiga, calvície, cefaleia, ciática, clerose, conjuntivite, derrame cerebral, dermatite, dores de ouvido, dor intestinal, enxaqueca, flebite, fígado, fragilidade dos capilares sanguíneos, gases, gota, hemorróidas, hipocondria, inchaço nas pernas, incontinências de urina, inflamação, inflamação nos olhos, insónia, limpeza de feridas, nevralgia, olhos cansados, onicomicose, otite, ouvido (feridas e zumbido), nevralgias, normalização das funções do ciclo menstrual (menstruação escassa), paralisia, parasitas (piolhos e lêndeas), pneumonia, prisão de ventre, repelente de insectos (pulgas, percevejos, ratos), reumatismo, sarna, varizes, vermes (oxiúros e ascárides).

Uso Interno
Infusão: 2 a 3 g para 1 litro de água a ferver, deixa-se repousar 10 minutos e toma-se uma chávena 2 vezes por dia.
Essência: 2 a 3 gotas diárias

Uso Externo
Clister: decocção de 8 a 10 g para 1 litro de água e aplicar na forma de clister.
Decocção: 20 g para 1 litro de água, embebe-se um pano no líquido e aplica-se na zona afectada da pele.

Efeitos secundários
É necessário ter muito cuidado pois é uma planta TÓXICA. É venenosa e abortiva. Contra-indicada para gestantes, lactantes, hemorragias, cólica menstrual e sensibilidade na pele.
Doses elevadas do chá podem causar vertigens, tremores, gastroenterites, convulsões, hemorragia e aborto, hiperemia dos órgãos respiratórios, vómitos, salivações, edema na língua, dores abdominais, náuseas e vómitos, secura na garganta, dores epigástricas, cólicas, arrefecimento da pele, depressão do pulso, contracção da pupila e sonolência.
Pode causar fitodermatites, através de um mecanismo fototóxico que torna a pele sensível à luz solar. Nas mulheres pode levar a hemorragias graves do útero.

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008

sexta-feira, 3 de junho de 2011

ARNICA


Nome científico
Arnica montana L.

Família
Compostas

Nome popular
TABACO-DOS-SABPIANOS, BETÓNICA-DOS-SABOIANOS, D´RICO-DA-ALEMANHA, TABACO-DOS-VOSGOS, TANCHAGEM-DOS-ALPES, CRAÇO-DOS-ALPES, PANACEIA-DAS-QUEDAS, QUINA-DOS-POBRES

Origem
Europa

Parte usada
Flor e raiz

Princípios activos
Arnicina, inulina, colina, resina, corantes e ácidos gordos, flavonóides, tanino e fenóis

Indicações terapêuticas
Aliviar a inflamação em pancadas, contusões, entorses e hematomas.

Uso Interno
Só deve ser usado em dose homeopática

Uso Externo
Maceração: deixa-se a macerar 20 g de flores junto com 2 colheres de álcool, 1 colher de azeite, e aplica-se sobre a zona afectada em forma de compressa.

Efeitos secundários
Não pode ser usado internamente devido a provocar efeitos tóxicos sobre o sistema nervoso.
Proibido em crianças com menos de 3 anos

Observações
Deve ser considerada uma planta venenosa

Bibliografia: Nunes, João R., 'Medicina popular - Tratamento pelas plantas medicinais', Litexa Editora, Setembro 1999, Chaves, António J. Leal - “Viva Melhor com as Plantas Medicinais” – Edições Une – 2008, “ Os Remédios da Natureza – Selecções Reader’s Digest. Zago,